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Dor Neuropática e Tratamento Médico

Por Dra. Lia Mota, sua médica intervencionista da dor em Fortaleza ou via Telemedicina

Mulher sentido dor neuropática

Existe um tipo de dor crônica que não melhora com remédios comuns: é a dor neuropática, uma condição que é consequência de uma lesão ou disfunção dos nervos, da medula espinhal ou do cérebro.

Ela pode causar sensações de queimação, choques ou agulhadas nas partes do corpo que foram lesionadas.

A dor neuropática pode ter várias causas, como acidentes, AVC ou diabetes. Muitas vezes, ela não tem uma explicação clara e pode persistir mesmo sem nenhum estímulo.

Neste artigo, você aprenderá mais sobre a dor neuropática, seus sintomas, causas, diagnóstico e tratamentos. Continue lendo para saber mais detalhes.

Sintomas da Dor Neuropática

O principal sintoma da dor neuropática é a alodinia, que é a sensação de dor provocada por estímulos que normalmente são indolores. Por exemplo, você pode sentir dor ao tocar na pele, vestir uma roupa ou caminhar sobre um tapete.

A dor neuropática também pode causar disestesias, que são sensações anormais na pele, como queimação, choques, agulhadas, dormência ou formigamento. Essas sensações podem ser espontâneas ou iniciadas por um estímulo (toque, frio ou movimento).

A duração da dor neuropática pode ser constante ou intermitente, ou seja, durar o tempo todo ou ir e voltar. Ela pode afetar qualquer parte do corpo, dependendo do nervo lesionado.

Esse tipo de dor interfere nas suas atividades diárias e pode provocar outros problemas como ansiedade, depressão e insônia.

Causas da Dor Neuropática

As diversas causas da dor neuropática são divididas em dois grupos: periféricas e centrais.

As causas periféricas da dor neuropática são aquelas que atingem os nervos fora do cérebro e da medula. São elas:

  • Traumáticas: quando os nervos são lesionados por acidentes, cirurgias ou amputações;
  • Metabólicas: os nervos são afetados por doenças como diabetes, alcoolismo ou deficiência de vitaminas;
  • Infecciosas: os nervos são infectados por vírus como herpes-zóster ou HIV;
  • Tóxicas: os nervos são expostos a substâncias nocivas como quimioterapia ou metais pesados;
  • Imunológicas: quando os nervos são atacados pelo próprio sistema imunológico, como na esclerose múltipla ou na síndrome de Guillain-Barré.

As causas centrais da dor neuropática são as que afetam o cérebro ou a medula. Onde citamos as causas:

  • Vasculares: quando os vasos sanguíneos que irrigam o cérebro ou a medula são obstruídos ou rompidos, causando AVC ou infarto medular;
  • Degenerativas: quando as células nervosas do cérebro ou da medula se deterioram por doenças como Alzheimer, Parkinson ou esclerose lateral amiotrófica;
  • Neoplásicas: os tumores comprimem ou invadem o cérebro ou a medula, podendo ser benignos ou malignos;
  • Congênitas: nestas causas, há malformações no desenvolvimento do cérebro ou da medula, como na espinha bífida ou na síndrome de Arnold-Chiari.

Em comum, todas essas causas provocam um funcionamento anormal do sistema nervoso responsável pela sensibilidade.

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico da dor neuropática é feito por um médico especialista em dor, que avalia os sintomas, o histórico clínico e o exame físico do paciente.

Alguns exames complementares podem ser solicitados para confirmar o diagnóstico e identificar a causa da dor neuropática, como:

  • Eletroneuromiografia
  • Estudos da condução nervosa
  • Ressonância magnética
  • Biópsia da pele

O diagnóstico precoce e preciso é fundamental para iniciar o tratamento adequado e evitar complicações.

Quais são os tratamentos para dor neuropática?

O tratamento para dor neuropática depende da causa, da intensidade e da localização da dor. O objetivo é aliviar os sintomas, restaurar a função dos nervos e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

Os principais tratamentos para dor neuropática são:

Medicamentos

Os medicamentos mais usados para tratar a dor neuropática são os antidepressivos e os anticonvulsivantes, que atuam no sistema nervoso central e modulam os sinais de dor.

Outros medicamentos que podem ser usados são os analgésicos potentes, como o tramadol, e os adesivos para dor com lidocaína ou capsaicina, que agem localmente nos nervos afetados.

Os medicamentos devem ser prescritos pelo médico e usados conforme as orientações. Eles podem ter efeitos colaterais e interações com outros fármacos, por isso é importante seguir as recomendações médicas e informar qualquer reação adversa. E lembre-se: jamais se automedique.

Tratamentos intervencionistas

Os tratamentos intervencionistas são procedimentos minimamente invasivos que visam bloquear ou estimular os nervos responsáveis pela dor neuropática.

Eles são realizados por um médico especialista em dor intervencionista, que utiliza técnicas de imagem para guiar as agulhas ou os cateteres até o local desejado.

Alguns exemplos de tratamentos intervencionistas para dor neuropática são:

  • Bloqueios nervosos: injeta-se anestésicos locais ou corticoides nos nervos afetados pela dor neuropática, interrompendo temporariamente a transmissão dos sinais de dor.
  • Radiofrequência: consiste na aplicação de corrente elétrica de alta frequência nos nervos afetados pela dor neuropática. O objetivo é lesionar parcialmente os nervos e reduzir a sensibilidade à dor.
  • Estimulação medular: é implantado um dispositivo eletrônico na coluna vertebral que emite impulsos elétricos para os nervos da medula espinhal, interferindo nos sinais de dor enviados ao cérebro.
  • Bomba de infusão intratecal: é implantando um dispositivo eletrônico no abdômen que libera medicamentos diretamente no espaço intratecal da coluna vertebral. Ele tem como objetivo reduzir a dose e os efeitos colaterais dos medicamentos usados para tratar a dor neuropática.

Os tratamentos intervencionistas são indicados quando os medicamentos não são suficientes ou causam muitos efeitos colaterais. Esses tratamentos requerem acompanhamento médico regular.

Tratamentos complementares

Os tratamentos complementares são terapias que auxiliam no controle da dor e na melhora do bem-estar dos pacientes. Eles não substituem os tratamentos convencionais, mas potencializam os seus efeitos.

Alguns exemplos são:

  • Fisioterapia: exercícios físicos orientados por um profissional que fortalecem os músculos, melhoram a circulação sanguínea e aumentam a amplitude dos movimentos das articulações afetadas pela dor neuropática.
  • Acupuntura: consiste na inserção de agulhas finas em pontos específicos do corpo que estimulam o fluxo de energia vital (qi) e equilibram o funcionamento dos órgãos e sistemas do corpo.
  • Massagem: manipulação manual dos tecidos moles do corpo para relaxar os músculos tensos, aliviando o estresse e promovendo o bem-estar.
  • Meditação: é uma prática mental para acalmar a mente, focando no presente e desenvolvendo a consciência corporal e emocional.

Os tratamentos complementares devem ser realizados por profissionais capacitados e com experiência no tratamento da dor neuropática. Eles podem ter benefícios individuais e devem ser adaptados às necessidades e preferências de cada paciente.

Confira mais informações no site Manual MSD e estatísticas sobre a a dor neuropática neste PDF.

Conclusão

A dor neuropática é uma condição complexa que requer uma abordagem multidisciplinar e individualizada. O médico intervencionista da dor pode oferecer as opções de tratamento adequadas para cada caso, aliviando a dor e melhorando a qualidade de vida dos pacientes.

Se você sofre com essa condição ou conhece alguém que sofre, não deixe de buscar ajuda médica especializada.

Agende hoje uma consulta com a Dra. Lia Mota, médica especialista intervencionista da dor que atende presencialmente (Fortaleza-CE) ou online (telemedicina) para todo o Brasil. Esperamos você!

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A médica de dor e anestesiologista, Dra. Lia Mota, está pronta para atender você de forma humanizada e eficiente. Agende sua consulta.

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